segunda-feira, 11 de abril de 2011

Exames Laboratoriais do TG

Em 04 de março de 2011, a Profª Neiva abordou sobre os exames laboratoriais do Tratogastrointestinal, iniciando com o exame que avalia a amilase pancreática, abordou os valores de refência normal e as patologias associadas a sua alteração, bem como os sinais considerados. Em seguida, a lipase pancreática, considerando os mesmo referencial.
O exame TGO (transaminase glutâmico oxaloacética e o TGP (transaminase glutâmico pirúvica), são dois exames que normalmente são realizados em conjunto, e o resultado alterado destes auxiliam na identificação de infarto do miocárdio, cirrose, hepatite, pancreatite, câncer, trauma, pancreatite e outros.
Outros exames realizados na prática clínica e que auxiliam na avaliação, na prescrição e evolução do paciente, bem como seus valores de referência e suas características também foram repassados, como: bilirrubina, amônia, fosfatase alcalina intolerância à lactose, exame de cropocultura, exame para diagnosticar úlcera péptica, refluxo gastroesofágico e os exames po imagem.

Segue um blog bem interessante sobre Saúde digestiva
http://saudedigestiva.blogspot.com/

Exames Bioquímicos

Em 28 de março, tivemos a aula sobre exames bíoquicos, primeiramente com ênfase ao sangue, uma breve introdução sobre este, sua função e seus constituintes. Em seguida, os tipos de exames, suas funções e seus dados na avaliação nutricional, como o hematócritos, hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), série branca e sua leitura e também a ferritina sérica. Podemos também, verificar em que condiçõs os exames devem ser realizados e a preparação para ocorrer este.
A aula seguiu com outros exames laboratorias, com os exames de albumina e a classificação de desnutrição protéica de acordo com os valores apresentados no exame e o valores de referência. Também outras proteínas, seu uso clínico e limitações. Podemos também classificar os estado nutricional considerando cinco parâmetros antropométricos e bioquímicos.
Foi reforçado o Balanço Nitrogenado e sua utilização na prática clínica, bem como realizado deste e exame e cálculo. Existem outros exames realizados, que podem auxiliar na avaliação nutricional e são realizados na prática clínica, como também na prática  médica.
Os exames laboratoriais, vem como uma importante ferramenta na prática clínica,  a fim de verificar o estado nutricional e patologias associadas, contribuindo assim para uma intervenção nutricional e evolução do paciente. Sendo que a solicitação de exames laboratoriais também é competência do Nutricionista, conforme Resolução CFN Nº 360/2003, segue abaixo os artigos:


Art. 1º. Compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação,
à prescrição e à evolução nutricional do cliente-paciente.
Art. 2º. O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os
critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade frente
aos questionamentos técnicos decorrentes.
Parágrafo único. No contexto da responsabilidade que decorre do disposto no caput deste
artigo, o nutricionista deverá:
I - considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando suas condições clínicas, individuais,
sócio-econômicas e religiosas, desenvolvendo a assistência integrada junto à equipe
multiprofissional;
II - considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe
multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, outros exames laboratoriais;
III - atuar considerando o cliente-paciente globalmente, desenvolvendo a assistência integrada
à equipe multidisciplinar;
IV - respeitar os princípios da bioética;
V - solicitar exames laboratoriais cujos métodos e técnicas tenham sido aprovados
cientificamente.
Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Nutricionistas.
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução
CFN nº 236, de 17 de março de 2000.

TD

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Avanços na Determinação da Massa Corporal


Em 21 de março, a Profª Neiva iniciou a aula de Antropometria repassanda a composição corpórea, após os biótipos estabelecidos e trabalhados, Endomorfo, Mesomorfo e Ectomorfo, estes sofrem influência da idade, sexo, etnia, alimentação e atividade física. Repassou o cálculo do Imca, com a classificação da OMS de 1997.
Além da classificação básica, apresentou situações clínicas que mascaram o peso real do paciente, como o vários níveis de edema até anasarca e ascite, na ocorrência deles, há valores a serem descontado. Também foi esclarecido a clasificação do estado nutricional relativo ao peso ideal e usual, segundo as fórmulas de MacLarem e Read (1972) e Blackburn et al (1977) respectivamente.
Apresentou a severidade da perda de peso relativa ao tempo e sua fórmula e classificação, além do peso corporal estimado na amputação e o valores de decréscimo. Foi reforçado as medidas do paciente, como pregas cutâneas e suas técnicas, a relação cintura/quadril e classificação para risco de complicações metabólicas.
Podemos com essa aula, reforçar as técnicas e fórmulas antropométricas, favorecendo uma melhor análise e tomadas de decisões em relação à situação do paciente.

Manual do Sisvan MS

TD

quarta-feira, 6 de abril de 2011

AN - Exame Físico

A aula de Avaliação Nutricional Sinais e Sintomas - Exame Físico ocorreu no dia 17 de março. Em um exame clínico, avalia-se o diagnóstico, as patologias associadas, os acúmulos hídricos, hemorragias, má cicatrização, escaras, capacidade funcional e esclada de Glascow, onde determina-se o nível de consciência.
O bom exame físico possibilita a observação de diversas patologias e deficiências nutricionais e hídricas, este segue desde a observação da pele, cabelos, olhos, lingua, lábios, mucosa, sangramentos, ulcerações, protuberâncias ósseas, atrofia muscular e panículo adiposo.
A aula seguiu com uma prática, realizada pela Profª Neiva, onde foi apresentado os métodos utilizados no exame físico e antromopétrico de acamados, possibilitando a visualização e facilitando o entendimento, como também foi possível sanar diversas dúvidas. A aula contribuiu muito na nossa formação.
Podemos obervar que na atuação clínica, a prática, o dia-a-dia contribuem na realização de um bom exame físico, com racicionio e observações importantes, favorecendo a tomada de decisões e a definição da conduta dietoterápica mais correta e consequentemente auxiliando o tratamento do paciente.

TD

Avaliação Subjetiva Global

Essa aula foi ministrada pela Profª Laylla no dia 14 de março, onde ela reforçou esse importante instrumento para classificar prioridade no atendimento nutricional na prática clínica.
A Avaliação Subjetiva Global é um método de avaliação do estado nutricional, que além de englobar alterações da composição corporal, também alterações funcionais do paciente. É um método simples, de baixo custo e não invasivo, dispensando recursos dipendiosos e podendo ser realizada por profissionais não médicos.
A prevalência de desnutrição hospitalar é relevante, sendo comuns casos de déficit energético proteíco a partir da ingestão oral, afetando negativamente a progressão da doença, aumentando o risco de complicações e reduzindo a eficiência do tratamento médico. A ASG vem como um importante método de triagem na classificação dos maiores risco, pois em determinadas instituições a deficiência de profissionais especializados não permite o atendimento de todos os pacientes dos leitos e prioriza os atendimentos mais urgentes.
Há diversas metodologias propostas, como a ANSG (Avaliação Nutricional Subjetiva Global), NSI (Nutrition Screening Initiative) e MAN (Mini Avaliação Nutricional). A ANSG utiliza como parâmetros a história clínica, avaliaando a redução de peso, alterações na ingestão, presença de sintomas gastrointestinais e a capacidade funcional relacionada EN.  Também realiza exame físico, avaliando a perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular e presença de edma e ascite.

TD